terça-feira, 20 de outubro de 2009

CONAE – SANTA CATARINA –



Colóquio dia 14/10 – Ensino Médio
Maike Cristine Kutschmar (SED) e Paulo Roberto Gonçalves (CUT)

Ø Universalização e inclusão;
Ø Participação dos estudantes através do Grêmio Estudantil;
Ø Definição do ensino médio do estadual: Mercado do Trabalho ou Mundo do Trabalho?
Ø Grande número de evasão no Ensino Médio
Ø 2010 – Ensino Médio Inovador;
Ø Um Ensino Médio contextualizado e voltado para o Enem, não mais como fim do processo (vestibular);
Ø Obrigatoriedade do ensino do 0 aos 17 anos (universalização)
Ø Educação profissionalizante.

Colóquio dia 14/10 – Ensino Profissionalizante
Nilva Schoroeder (IFSC), Sérgio Roberto Arruda (SENAI) e Rita de Cássia Gonçalves (IEP)

Ø Educação e mundo do trabalho;
Ø Enem como forma de avaliar não apenas o desempenho dos alunos, mas da instituição e o curso;
Ø Dados estatísticos mostrando a evasão nos cursos profissionalizantes (IFSC de Araranguá sobraram vagas);
Ø O Brasil ainda não superou a aprovação automática;
Ø O Ensino profissionalizante necessita de qualificação, para isso, necessita de espaço, pessoal em investimento.
Ø Não há como termos no Estado um Ensino Médio sem que o professor seja valorizado, tanto no salário, como carga horário e qualificação. (SENAI)

Plenária dia 15/10

Garantimos a aprovação e encaminhamentos de todas as propostas da região da AMESC através da participação dos delegados da região, abaixo seguem algumas propostas defendidas pelos delegados:
· Gestão democrática nas escolas públicas (município, estado e federal), com eleição direta nos diversos segmentos;
·

· Garantia de que as verbas públicas sejam investidas unicamente nas universidades públicas estatais;
· No quadro de uma política democrática e participativa (incluída em todo o momento que no texto aparecer o termo democrática), o CNE, os CEE, os CME e os Conselhos Escolares devem representar os diversos seguimentos e além de caráter deliberativo e normativo;
· A estrutura física da escola deve ser planejada para garantir a integridade física, moral, emocional e cognitiva de estudantes e educadores;
· Devem garantir-se também a valorização profissional da educação, inclusive com salários melhores, exclusividade docente na unidade escolar, garantindo tempo para atender pais e alunos;
· Implementar um sistema de avaliação ampla, em todas as esferas (local, municipal, estadual e federal), incluindo os órgãos proponentes como secretarias e conselhos de educação;
· Criação de equipes técnicas permanentes com formação específica em cada área (Psicologia, fonoaudiologia, Assistência Social, Pedagogia, Psicopedagogia entre outros) com o intuito de atender toda a comunidade escolar;
· Formação específicas para gestores garantida pelo Estado após a eleição do mesmo;
· Equiparação em termos de atividades docentes (com planejamento e avaliação) e salarial à esfera federal;

Não podemos esquecer que nossa luta não termina aqui. Faz-se necessário que nossos delegados nacionais que representarão os Estado de SC na CONAE Nacional em 2010 tem êxito em defender as propostas aprovadas na CONAE-SC e que este possa nortear o MEC na elaboração do Plano Nacional de Educação a ser enviada ao Congresso Nacional. Essas propostas só serão garantidas pela nossa luta e constante pressão aos governos em todas as esferas.
Não podemos esquecer que nossa luta ainda é:

ü Piso Salarial Profissional Nacional, com valores específicos para os profissionais da educação de nível Médio, Licenciatura, Especialização, Mestrado e Doutorado;
ü Orientação nacional sobre a valorização nos planos de carreira;
ü Garantia de acesse gratuito aos cursos de Licenciatura;
ü Definição e garantia de padrões mínimos de qualidade, igualdade de acesso e permanência na escola;
ü Garantia de eleição para diretores de escola, com previsão na Constituição Federal, para todas as unidades da rede públicas.
Prof. Luiz Fernando Martins

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