sexta-feira, 16 de outubro de 2009

E AGORA GOVERNADOR?

Quando Luis Henrique foi candidato pela primeira vez,apregoava no seu “plano 15” que os professores da rede estadual deensino receberiam, ao final do seu governo, o mesmo salário dosprofessores de Joinville, cidade onde foi prefeito. Passados já quase oito anos, os professores estaduaisestão diante de mais uma decepção, a incorporação do abono de R$100,00, concedido em 2004, sem reajuste por quase cinco anos, emquatro parcelas, durante um ano. Para alguns, que não recebiam o abono até pode ocorreralgum ganho, no entanto, para os demais, ao receberem o pagamentodeste mês sentirão a total insignificância financeira da devidaincorporação. Claro que para a carreira incorporar o abono é umaconquista importante, mas o problema é a falta de correção dos valorese também a suavidade das prestações, durante um ano até efetivar aincorporação e, o que é pior, apenas uma neste ano. Em breve, com a compensação financeira daslicenças-prêmio, mais decepção , pois o valor vem corroído pelodesconto de impostos, além disso, receberão apenas o vencimentobásico, em outras palavras, o valor em dinheiro que o profissional vaireceber é praticamente a metade do vencimento total da remuneração. Não bastasse isso, os profissionais acometidos pordoenças, sofrerão pressão para a aposentadoria, sendo obrigados asujeitar-se a drástica reduções salariais na aposentadoria, além deperderem o direito à paridade, o que garantiriam os direitos doaposentado aos benefícios plano de carreira. O problema destes profissionais não para por aí, noprojeto 015/09, transformado em lei recentemente, estabelece acontagem retroativa ao tempo da readaptação. Esse é o maior absurdojurídico, contar um tempo de período aquisitivo, com lapso sem leiexistente. No entanto, pior que isso é o descaso com que são tratadosos profissionais impossibilitados de continuar prestando os seusserviços regularmente. Podemos chegar ao final de um governo de promessas nãocumpridas, de expectativas frustradas, de completo descaso com aeducação, a qual serviu de moeda de troca política na tríplicealiança, processo no qual o governador e seus aliados “lavaram asmãos” abandonando todos ao sabor de um já conhecido algoz da educação.E agora governado? Qual a próxima promessa? Qual o próximo ataque?
Prof. Antonio - agosto de 2009

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